E há razão para a flor,
e faz sentido o orvalho.
E tem beleza o calor,
e faz tão bem a garoa.
E é tão gostosa a chuva,
aninhando a gente com outra gente.
Criando calores humanos,
aconchegando no espaço
até então vazio.
E há razão para o sentir,
e há razão para o chorar.
Enquanto houver razão para se viver.
Bsb, 05/12/94
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