Este amor grudadinho me persegue
desde a infância, desde os cinco anos. É como uma fixação em minha vida,
toma-me de sobressalto quando o vejo. Faz bater meu coração mais forte, leva-me
a mil lembranças. Como um amor sobrevive a tanto tempo, sempre acelerando o
compasso de um coração? É um amor enorme, desses que a gente leva vida afora e
não encontra explicação. Esse amor não morre, não se acaba, estará sempre lá...
nas minhas lembranças de menina. São as flores do quintal da minha avó, na
Urca, no Rio de Janeiro. Somente agora
descobri o nome: Amor Agarradinho e vi que fazia todo sentido.
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