terça-feira, 25 de setembro de 2012

ONZE DE SETEMBRO DE 2001



 
Onze anos depois, as imagens continuam nítidas como se fossem hoje. Estava assistindo a Globo News, quando a CNN começou a transmitir as imagens de terror, o segundo avião ainda não tinha atingido a segunda torre. Vi, ao vivo, petrificada, parecia um filme, aquelas pessoas todas correndo, gritando, a fumaça e poeira invadindo as ruas e cobrindo tudo e todos.
Eram só imagens, ninguém sabia do que se tratava, do que estava acontecendo.
De repente, uma figura conhecida. Um jornalista do Correio Braziliense aparece correndo na rua sob a poeira e falando do acontecimento, a dor aumenta, a angústia que jamais será esquecida. Pensei: meu Deus, uma pessoa conhecida! Aquele repórter estava passando naquele momento num acaso, não estava a trabalho. Mas nunca esqueci que ninguém falou nisso ou naquele profissional que deu as primeiras notícias que o mundo de Língua Portuguesa queria ouvir, dois aviões tinham se lançado sobre as torres gêmeas.
Queria que os meios de comunicação o encontrassem, para registrar suas emoções.
Ele foi o furo da notícia mundial, parece que nem o Brasil percebeu, somente eu.
A terceira guerra (que ainda não acabou) começou ali, diante de nossos olhos e uma das testemunhas oculares era conhecida, daqui de Brasília.
Na dolorida e inesquecível imagem das torres desmoronando, o fim de tantos sonhos.
Não sei quantas horas fiquei paralisada em frente à TV, acho que o mundo sentiu-se impotente, é, acho que é a palavra certa para tragédias como essa.

Bsb, 11/setembro/2012

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